A participação de jovens em debates públicos

 Ao longo dos anos, tornou-se incomum a participação de jovens em debates públicos, com muitos jovens exibindo comportamento infantil, demonstrando incapacidade mental para assumir qualquer postura social, muitas vezes demonstrando falta de interesse por temas importantes deixando de assumir o papel social que deveriam e apresentam grande ignorância em meio a debates.

   A desinformação contribui em grande parte a falta de interesse dos jovens no debate público, afastando-os de áreas que requerem atenção. Podemos observar a situação analisando o seu consumo. Atualmente, o uso de dispositivos eletrônicos é comum não só entre os jovens mas entre as pessoas em geral. A maior parte do tempo do dia é gasto nas redes sociais...Tik Tok, Instagram, Facebook, etc...por outro lado, nossos canais de notícias, ao contrário das redes sociais, não recebem muita visibilidade atualmente, o que mostra o desinteresse dos jovens. Se tornou comum ver pessoas se importando com assuntos e temas fúteis e sem  relevância como as  briguinhas de influenciadores,Enquanto se esqueçam de tomar posição sobre questões importantes como o aquecimento global, as guerras atuais, o racismo ou a xenofobia, estas questões são de fato relevantes porém não possuem tanta visibilidade.

   Pais e professores devem priorizar a formação intelectual e a orientação social dos adolescentes, orientando-os para que possam expressar seus posicionamentos sobre temas específicos, propor exercícios ou simplesmente manter conversas para desenvolver uma melhor orientação crítica. 

   Esse desinteresse fica ainda mais evidente quando se analisam os movimentos do passado, ressaltando o contraste, como o período conhecido como “Anos de chumbo”, que durou de 1964 a 1985 durante a ditadura militar, com grave instabilidade política e perseguições aqueles que se opõem ao regime autoritário. O movimento estudantil tornou-se o maior movimento contra o regime absolutista e as políticas conservadoras da época. Além das manifestações, organize. Em saldo às manifestações, a organização foi atacada pelo regime militar em 1º de abril de 1964 que metralhou e ateou fogo contra a sede, e a lei Suplicy Lacerda ilegalizou os movimentos  proibindo a UBES e outras organizações estudantis do país. É triste mas admirável, os jovens morreram pelo que achavam certo e defenderam suas idéias mostrando grande força ao se oporem contra uma ditadura.


João Gabriel Alves da Silva 9°A

Comentários

  1. Eu faço uma pergunta, vocês já pararam para pensar como a educação deveria ser mais do que apenas o que aprendemos na escola? Acredito que precisamos desenvolver não apenas habilidades acadêmicas, mas também habilidades sociais e críticas.

    Sabe, só assim poderemos enfrentar de frente as questões que realmente importam e promover uma verdadeira transformação social. É necessário que todos nós estejamos engajados e dispostos a fazer a diferença. Juntos, podemos construir um futuro melhor para todos.
    Parabéns João Gabriel seu texto ficou incrível.

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